"Não quero saber do lirismo que não é libertação"
Poética
Manuel Bandeira

Uma Rainha, uma senhora rainha

>> quinta-feira, 18 de março de 2010

Lula está no Oriente Médio e tenho abordado isso é em Coisas Internacionais. Hoje ele esteve na Jordânia e esteve perto de uma das mulheres que eu mais admiro pessoalmente a Rainha da Jordânia, Rania Al Abdullah. Um exemplo de mulher moderna, elegante que pode ser muito bom para o mundo islâmico. Seu trabalho foi premiado recentemente em um evento da FIFA. A Rainha é figura fácil em encontros como o de Davos. Mais informações podem ser encontradas em sua página.


 Ok, fora isso tudo. Que mulher linda, elegante e sem dúvidas uma rainha de filmes da Disney. 

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Momento de reflexão

>> segunda-feira, 15 de março de 2010

Tenho pensado muito ultimamente sobre escrever, sobre ter um blog e ter meus textos lidos e permanentemente transitando a internet, por que por mais que eu fique atento não há como saber se e quantos copiam e replicam o texto por ai. É certo que tudo que se coloca na rede por lá fica se perpetuando em bytes que não empoeiram, não envelhecem, não amarelam e decaem como as folhas de papel.

Ok, to enchendo lingüiça, o que me preocupa não é tanto a apropriação dos meus textos, mas a relevância deles. Não sou dado a ter crises de confiança, mas analisando e lendo tantos autores como tenho nos últimos dias surgiu fortemente essa questão dentro de mim.

Recebo e-mails e comentários (esses últimos infelizmente são mais esporádicos do que eu gostaria) com elogios e isso pode ser de certa maneira um atestado que para alguém meu texto é relevante. E sem sombra de dúvida que escreve o faz para ser lido, contudo não procuro agradar ninguém deliberadamente, ou seja, escrevo de minha livre consciência, emitindo opiniões que julgo bem embasadas.

Como toda pessoa que se quer racional e “cientifica” estou sempre disposto a debater e argumentar defendendo minhas posições esse debate não pode é claro ser autista, é preciso de alguma maneira se manter aberto a possibilidade de ser convencido, por fatos e argumentos e mudar de opinião. Não por conveniências ou subserviência, mas pelo método cientifico sendo convencido. Não há demérito nisso. Mas divago novamente.

A questão continua a ser a qualidade e relevância de meus textos e não importa a reposta que eu obtenha uma coisa ficou patente nesse ultimo ano. Ainda preciso aprender muito, amadurecer muito meu senso analítico, me faltam ainda algumas décadas de reflexão e leitura (a esse ponto devo ter perdido leitores. Espero que não). Não necessariamente faltam títulos acadêmicos, embora os ambicione, não para ostentar o título e me sentir o tal, mas como símbolos de um conhecimento adquirido a duras penas.

Espero que essa autocrítica seja útil para meus leitores e clientes e para mim. 

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Outra pergunta

>> quarta-feira, 10 de março de 2010

Essa equipe que jogou com o San7os, Naviraiense veio de Pandora? Ok, foi meio forçado!

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Uma pergunta

Por que o André "secador-corneta" Rizek comenta todo jogo do Timão no Sportv?

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Meu Deus do Céu, que palpite infeliz!

>> terça-feira, 9 de março de 2010

O assunto da semana no esporte está sendo o “Barraco da Chatuba” envolvendo os jogadores do flamengo, especificamente o Adriano “imperador”. E ai o que já tava confuso ficou pior o goleiro Bruno no afã de defender seu companheiro de equipe me solta a pérola “quem nunca saiu na mão com mulher”.

Respondo.

EU.

Que papo é esse. O que aconteceu com o jargão popular que “em mulher não se bate nem com flor”. Ainda mais por que a violência contra a mulher é assunto sério, que destrói lares, traumatiza crianças, vilipendia mulheres e corrompe a própria fibra da sociedade.

Ok o arqueiro rubro-negro disse que foi mal interpretado e que escolheu errado as palavras, afirmou que tem mulher e filhas. Mas, o estrago ta feito, esse é o lado negativo dos salários elevados de um atleta.

Eu pessoalmente sei que relacionamentos podem ser muito explosivos, mas nenhum dos envolvidos podem deixar que seu caráter seja aviltado com o apelo a violência. Mulheres (e Homens, por que não?) não tolerem violência conjugal, alias isso não existe, violência é violência.

Roubo as palavras do grande Noel Rosa e as digo para o goleiro: “Quem é você que não sabe o que diz? Meu Deus do Céu, que palpite infeliz”

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Comentários

Corrigidos os problemas com o formulário de comentários. Obrigado "velho" Alemão pelo toque. 

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Por favor, passe o sal

>> domingo, 7 de março de 2010

Ainda faltam sete meses e três dias para as eleições e os analistas estão que tão, elucubrações mil, nos programas na TV por assinatura, com cálculos alguns claros outros exóticos e outros claramente vindos de algum partido político.

Eleição é uma farra pra quem é “nerd” em ciências sociais, não é?

Naturalmente que eu e meus colegas formados em relações internacionais vamos analisar pela ótica que nos é peculiar, mas todos nós estaremos em polvorosa sejamos economistas, sociólogos, juristas, cientistas políticos, publicitários. Será divertido!

Bom pelo menos pra quem gosta de política e não estará diretamente em volto no jogo partidário, por que esses estarão ralando e com suas agonias e tensões.

Agora uma coisa não me deixa ansioso, os discursos serão de um tédio sem tamanho, eu mesmo vou procurar analisar os textos escritos por que sério quem é mais chato de ouvir falar? Dilma? Serra? Marina Silva?

Fica a questão quem leva a eleição de político mais insosso. 

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A lata e a civilidade

>> sábado, 6 de março de 2010

Outro dia fui ao escritório regional da FUNASA levar minha mãe para fazer um desses recadastramentos que os aposentados são obrigados a fazer. Fiquei dentro do carro do lado de fora, ouvindo o rádio e esperando que lá dentro minha mãe resolvesse os trâmites. Ouvia no rádio uma voz feminina um tanto irritante que ficava a tagarelar sobre as ações da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, com certeza uma reportagem gravada em Belo Horizonte e enviada para as rádios do interior. Enquanto ouvia a ladainha de projetos e seus autores a falarem como esses projetos mudariam completamente a vida das pessoas.

Fiquei ouvindo os relatos políticos e olhando a rua o vai e vem de uma rua que para os padrões de Pirapora pode ser considerada movimentada do outro lado do cruzamento em que estava há uma boca de lobo, um bueiro com a sua grade de proteção devidamente roubada. Não sei por que fiquei absorto hipnotizado pela voz esganiçada que saia dos alto-falantes de meu carro e observando aquele bueiro. Pensando em como aquele buraco aberto em um canto da rua é perigoso e útil para cidade. O tédio da espera nos coloca a pensar sobre cada coisa, não?!

Nesse momento noto pelo retrovisor uma bicicleta que carregava um jovem, com boné de tricô particularmente feio, ele pilotava despreocupadamente sua barra circular vermelha, maltratada pelo tempo e pela falta de conservação, entre uma pedalada e outra se refrescava com uma lata de refrigerante que confesso não reconheci a marca. Ele tinha a aparência de ser morador de um bairro mais pobre, resisto aqui a empregar o termo humilde por que mesmo com sua aparente falta de dinheiro havia algo de arrogante naquele jovem. Não me fixei muito em sua passagem ao meu lado e voltei a olhar o relógio, como se isso acelerasse a lida com a burocracia que se passava dentro do prédio público.

O rapaz passou pelo cruzamento ao melhor estilo “roleta russa” sem parar, apesar do intenso trafego de caminhões das inúmeras lojas de material de construção que se encontram nessa região. Nesse momento ele atirou a lata mirando justamente o buraco desguarnecido da boca de lobo, mirando, parecendo esforçar-se para acertar a lata lá.

Eu fiquei pensando por um instante na falta de civilidade e depois comecei a pensar que esse rapaz provavelmente, lida com problemas relativos a enchentes e sofre na pele as conseqüências daquele ato e fiquei ali paralisado pelas conjecturas e tendo aqueles momentos fatalistas em que dizemos é por isso que o país não vai para frente. Nesse momento um homem que aparentava ter mais de 70 anos, mas que poderia ter por volta de 50, com uma camisa aberta que expunha sua barriga desproporcional ao resto de seu corpo. Vestia uma bermuda preta, sandálias surradas e andava com o andar lento de quem luta com o sol de uma hora da tarde. Subia a rua em minha direção, enquanto eu ainda conjecturava ao som esganiçado da repórter.

Ao chegar ao cruzamento esse senhor com todo seu andar cansado, simplesmente agachou e recolheu a lata e a jogou numa lixeira e entrou em sua casa. E ai percebi que toda minha elucubração sobre a natureza dos atos e por ai vai não ajudou em nada a situação, toda a minha “revolta” cívica se tornou patética diante daquele homem que pensou certamente tudo que pensei, mas agiu e recolheu a lata.

Voltei para casa com isso na cabeça...

...Ele simplesmente recolheu a lata!

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Intermitente

>> sexta-feira, 5 de março de 2010

Esse blog nasceu de uma tentativa minha de escrever sobre assuntos leves, experimentando na linguagem, mas a verdade é que tenho estado confortável, pode-se dizer até confortável demais com a linguagem mais acadêmica que emprego em meu outro blog e com uma linguagem mais de mercado que uso em meu trabalho e assim enveredar por um arremedo de crônica tem me feito suar um pouco em frente a toda poderosa tela em branco.

Nada pior que ter uma história para contar possuir os meios e ainda assim sucumbir ao pulsar dessa maldita barrinha preta do editor de textos. Ela pisca zombando de você. Essa debochada tira o sossego de quem luta com os pensamentos.

Articular o cotidiano em palavras parece tão fácil não é? Parece tão fácil contar pequenas histórias sobre os acontecimentos e figuras que encontramos por ai em nossas aventuras pelas cidades.

Mas, não é assim tão fácil.

E fico aqui lutando com a tela em branco, não é minha primeira batalha com ela, e nem a primeira vez que narro essa agonia solitária.

São tantas as idéias, tão porca a execução. Meus leitores devem sofrer com esse texto vazio. Ainda venço a batalha com a página em branco e ainda faço essa intermitente barra se mover.

Por hora elas venceram. 

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O político e a lua

Eu como milhares de brasilienses votei em José Roberto Arruda nas ultimas eleições, não é algo fácil e bonito de se admitir nesses dias de panetones, vídeos, prisões e demonstrações de cara de pau sem tamanho.

A todo momento o assunto é tratado na T.V, comentaristas emitem seus juízos, autoridades e líderes de entidades de classe se manifestam. Alguns gatos pingados se engalfinham com a PM, com suas bandeiras de partidos tão podres quanto o Arruda. 

Não há como não ficar puto com a traição, afinal agente confia e sede um mandato popular a um elemento que o desvirtua. Um desamparo nos varre, mas fazer o que? É um imperativo continuar tentando, é um imperativo ter esperanças. Mas, uma lição que espero que esteja ficando clara para a maioria das pessoas é preciso vigiar de perto os políticos e cobrar que se mantenham íntegros, tanto do ponto de vista do trato compatível com a legalidade do dinheiro privado confiscado pelo governo (que alguns chamam de dinheiro público) e também se ele mantém suas convicções.

E isso exige um esforço dos que não gostam que é acompanhar de perto o noticiário político, os dados públicos sobre tramite de projetos, seguir de perto o que faz o seu político. Claro é mais fácil crer que uma escolha partidária é um atestado de sua competência e honestidade. Quem acredita nisso parte de uma tese de superioridade moral de determinada ideologia algo tão infundado quanto a famosa bola quadrada que o Quico tanto queria.

De certa maneira escolher um político é como namorar. Você se decepciona, mas uma hora volta ao “mercado” e se tiver sorte terá aprendido algo na aventura. Posso estar sendo otimista, mas é difícil não ser deitado no sofá, digitando ao lap top, com um vento alentador e iluminado por uma tímida claridade lunar. Assim como não achar a vida boa?

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Lucy and the Popsonics. Quero ser seu tamagotchi!!!

>> quinta-feira, 4 de março de 2010

Um nome para vocês guardarem “Lucy and the Popsonics” eles vão conquistar o mundo da musica. A imprensa os chama de duo composto por Fernanda e Pil popsonic, uma injustiça enorme com o coração sintético desse trio a bateria eletrônica Lucy que lidera esse dois eletropandas pelo mundo da experimentação e inovação. Uma fábula ou uma farsa?

Vale muito a pena conferir o trabalho desse trio indie, que sacode a grande imprensa, como nessa matéria do Correio Braziliense. Visitem e ouçam no My spaces.

Devo dizer aguardo ansiosamente o segundo álbum produzido por John Ulhoa (guitarrista do Pato Fú), desses talentosos amigos. 

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Tudo tem um começo

Mais um blog, será isso inspiração? Ou apenas um sintoma da superexposição da vida pessoal que parece marcar os dias de hoje?

Texto lacônico o desse post admito. Mas a dúvida é real e pertinente, a resposta um dia virá. Esse é o nosso começo pela aventura do cotidiano.  

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