"Não quero saber do lirismo que não é libertação"
Poética
Manuel Bandeira

Intermitente

>> sexta-feira, 5 de março de 2010

Esse blog nasceu de uma tentativa minha de escrever sobre assuntos leves, experimentando na linguagem, mas a verdade é que tenho estado confortável, pode-se dizer até confortável demais com a linguagem mais acadêmica que emprego em meu outro blog e com uma linguagem mais de mercado que uso em meu trabalho e assim enveredar por um arremedo de crônica tem me feito suar um pouco em frente a toda poderosa tela em branco.

Nada pior que ter uma história para contar possuir os meios e ainda assim sucumbir ao pulsar dessa maldita barrinha preta do editor de textos. Ela pisca zombando de você. Essa debochada tira o sossego de quem luta com os pensamentos.

Articular o cotidiano em palavras parece tão fácil não é? Parece tão fácil contar pequenas histórias sobre os acontecimentos e figuras que encontramos por ai em nossas aventuras pelas cidades.

Mas, não é assim tão fácil.

E fico aqui lutando com a tela em branco, não é minha primeira batalha com ela, e nem a primeira vez que narro essa agonia solitária.

São tantas as idéias, tão porca a execução. Meus leitores devem sofrer com esse texto vazio. Ainda venço a batalha com a página em branco e ainda faço essa intermitente barra se mover.

Por hora elas venceram. 

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